Tão singular
Cadu Corrêa
Dói amor, dói amar
Dói dançar assim sem par
Dói dormir e acordar
Dói de não poder gritar
Dói no pão, dói no chá
Dói a dor tão singular
Do tendão até a lombar
Dói demais a vida
No sertão, dói no mar
Dói no vão, no espaldar
Dói no "não", dói no "já"
No que foi, no que virá
No pulmão ao respirar
Dói a dor tão singular
Do dedão à jugular
Dói demais a vida
Desde aqui a Shangri-lá
Dói a dor tão singular
Na solidão de esperar
Dói demais a vida
Dói amor, dói amar
Dói dançar assim sem par
Dói dormir e acordar
Dói de não poder gritar
Dói no pão, dói no chá
Dói a dor tão singular
Do tendão até a lombar
Dói demais a vida
No sertão, dói no mar
Dói no vão, no espaldar
Dói no "não", dói no "já"
No que foi, no que virá
No pulmão ao respirar
Dói a dor tão singular
Do dedão à jugular
Dói demais a vida
Desde aqui a Shangri-lá
Dói a dor tão singular
Na solidão de esperar
Dói demais a vida