Essa história é sobre um cara daqueles
Cadu Corrêa (depois de Christian Alencastro)
Essa história é sobre um cara daqueles
Que tinha samba no pé mas não fazia
Fazia versos de cór mas não sambava
Sambava o lápis na mão e não escrevia
Um tipo simples sem dinheiro no banco
Bancava o forte e era amigo de todos
Todos os dias agüentava o tranco
Trancava o peito pra não ser magoado
O nosso amigo era um homem de modos
Modéstia tinha, sempre foi muito honrado
Honrava o nome não pedia fiado e
Afiançava que ia mudar de vida
Tinha seus medos mas fazia seus planos
Planando alto ele tecia seus sonhos
Sonhava com a morena que ele queria
Queria mesmo era tornar-se sambista
Sambou seus medos e escreveu muitos versos
Versava muito sobre as coisas da vida
Ninguém duvida que a morena o levava
A levar a vida como numa avenida
Essa história é sobre um cara daqueles
Que tinha samba no pé mas não fazia
Fazia versos de cór mas não sambava
Sambava o lápis na mão e não escrevia
Um tipo simples sem dinheiro no banco
Bancava o forte e era amigo de todos
Todos os dias agüentava o tranco
Trancava o peito pra não ser magoado
O nosso amigo era um homem de modos
Modéstia tinha, sempre foi muito honrado
Honrava o nome não pedia fiado e
Afiançava que ia mudar de vida
Tinha seus medos mas fazia seus planos
Planando alto ele tecia seus sonhos
Sonhava com a morena que ele queria
Queria mesmo era tornar-se sambista
Sambou seus medos e escreveu muitos versos
Versava muito sobre as coisas da vida
Ninguém duvida que a morena o levava
A levar a vida como numa avenida