A casa do equilibrista
Cadu Corrêa
A casa do equilibrista não tem chão.
Não tem chão a casa do equilibrista.
Mas ele amarrou cordas que o levam
Do quarto para sala e da cozinha para o banheiro.
E assim vive o equilibrista:
Bambo e só!
Às vezes assiste a televisão, que parece que flutua,
Amarrada por um barbante a um ganchinho no teto.
A televisão que é bamba mas não é só
Tem um sofá a lhe fazer companhia.
E só Deus sabe como o sofá na sala fica.
Porque a casa do equilibrista não tem chão.
Não tem chão a casa do equilibrista.
A casa do equilibrista não tem chão.
Não tem chão a casa do equilibrista.
Mas ele amarrou cordas que o levam
Do quarto para sala e da cozinha para o banheiro.
E assim vive o equilibrista:
Bambo e só!
Às vezes assiste a televisão, que parece que flutua,
Amarrada por um barbante a um ganchinho no teto.
A televisão que é bamba mas não é só
Tem um sofá a lhe fazer companhia.
E só Deus sabe como o sofá na sala fica.
Porque a casa do equilibrista não tem chão.
Não tem chão a casa do equilibrista.
2 Comments:
e eu to quase me considerando um equilibrista, to sem chão, sem teto, sem parede, sem nada!
abraço pra você poeta angrense!
E o equilibrista namora a Daiane dos Santos flutuando num duplo twist carpado excitada!
Abração!!
REMO.
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