27 outubro 2005

Pouca soja roupa suja

Cadu Corrêa

Pouca soja
roupa suja
morte lenta
vem me ver

Morro agora
muito sanque
pouca água
pra beber

Abre a boca
feche a casa
abra os olhos
mira o cais

Mão fechada
peito aberto
carne fraca
descanse em paz

Perco o norte
acho a sorte
dando ibope
pro azar

Salva o dia
uma menina
de vestido
me beijar